segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Esta foto faz parte de uma sequência intitulada «Olhando para o outro lado...». Dispensa grandes explicações, e dá o mote para tudo o que se segue.
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Praça da Figueira (frente ao N.º 12) - Alta Escola, Lata Máxima! - Nesta paragem da Carris, bem no coração da capital, de 2ª a 6ª-feira, é assim... e há anos!
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Av. de Roma - Paragem da Carris em frente ao n.º 27, todos os dias. E é assim há anos!!
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Av. da República - Entre a Rua José Carlos Santos e a Rotunda de Entrecampos. E é assim há anos!!
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Av. Almirante Reis - Quem colocou os pilaretes nesta avenida teve o cuidado de, em frente ao Café Império, não pôr nenhum. Repare-se no requinte do pára-sol do carro de baixo! É assim há anos. Quem é amigo, quem é?
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Alameda D. Afonso Henriques - Do outro lado, e em complemento do que se vê na imagem anterior. (A camioneta das cervejolas vê-se ao fundo, à esquerda).
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Av. de Roma - Em frente ao Centro Roma há, a toda a hora, carros estacionados na paragem da Carris. É gente que ali vai às compras, e é assim há anos. Alguns exageram, como é o caso dos condutores dos carros (mesmo a meio, e ocupando boa parte da faixa de rodagem). Mas o mais eloquente talvez seja, em cima, a carrinha de propaganda de Fernando Seara...
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Na mesma avenida: este lugar para deficientes, bem perto da AML, também é uma boa opção para quem procura um lugar para estacionar
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Espeteza-saloia: estacionar o carro frente a uma entrada de prédio, como se se estivesse a preparar para entrar nele.
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Em frente ao Hotel Roma - Todas as 4ªs-feiras de manhã, uma carrinha da CML estaciona aqui. Parece que é do Departamento de Cultura (cultura Cívica, decerto...). Outros condutores seguem-lhe, obviamente, o exemplo. Quem os poderá censurar (e multar?!).
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Av. Óscar Monteiro Torres - Frente ao N.º 66 (a dois passos da AML!), os táxis até se desviam gentilmente - veja-se o que faz o da esquerda! - para que as camionetas que abastecem o talho ocupem os passeio. E é assim há anos.
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Na mesma avenida: já que se podem meter camionetas à porta do N.º 66, porque não, também, deixar outra estacionada à porta do N.º 68?
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R. Frei Amador Arrais - Beneficiando de um misterioso (?) estatuto de impunidade, as camionetas do mesmo talho (a "Boutique da Carne" - que nome mais foleiro!) destroem alegremente o passeio junto ao N.º 1. De caminho, infringem o Artº 50 (coima até 300€...), bloqueando o acesso ao estacionamento do prédio amarelo. Na foto de baixo, vê-se uma que acaba de derrubar o único pilarete que resistia a essa espécie protegida. E é assim há anos.
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Av. de Roma - A famigerada esquina com a Rua Frei Amador Arrais - Com ou sem camionetas, este abrigo de grunhos é já um clássico da impunidade garantida. Também aqui, os pilaretes foram amorosamente omitidos. E é assim há anos.
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 Av. João XXI - A paragem da Carris junto ao N.º 21 já é um clássico de Lisboa. E é assim há anos.
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Av. dos EUA - Palavras para quê, se a sequência explica tudo? Resta dizer que é a moda Outono-Inverno 2013.
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R. Violante do Céu (a Alvalade) - Se alguém estacionar no gaveto do lado direito, será multado (e até bloqueado) pela EMEL - e muito bem! No entanto, se utilizar o passeio norte da rua, sentir-se-á verdadeiramente no "Céu", pois nada de mal lhe acontecerá.
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Praça do Chile - Este é um outro local onde os pilaretes foram "esquecidos"... Quem é amigo, quem é?
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Av. Fontes Pereira de Melo - à porta do Hotel "não sei quê".
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Av. da República - Sempre em cena, junto ao antigo teatro.
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Rotunda de Entrecampos - Fotos tiradas numa reportagem da Visão, em Outubro de 2012, acerca do estacionamento selvagem em Lisboa. Na altura, havia carros em 3ª fila (!!) à porta do supermercado, além de um agente da DT da PSP e fiscais da EMEL (que o jornalista entrevistou, perguntando porque é que não actuavam).
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R. Frei Amador Arrais - Cena do Reino do Absurdo: muitos destes carros têm dístico de residente!
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Av. Gago Coutinho - Como, aqui, até há locais onde se pode estacionar legalmente em cima do passeio, porque não concluir que essa benesse é extensível a toda a avenida?
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As ciclovias também podem ser uma boa opção para quem procura um lugar de estacionamento gratuito. Na imagem do meio (Av. Fr. Miguel Contreiras) e na de baixo (Campo Grande), as carripanas até são da CML...
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Av. Pascoal de Melo - Outro local onde se manifesta a simpatia dos nossos esforçados colocadores de pilaretes (que existem a toda a volta, menos aqui...)
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Av. Almirante Reis - outra zona onde a fiada de pilaretes é simpaticamente interrompida...

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R. do Mirante - Para quem vai à Feira da Ladra, p. ex.
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Av. do Brasil - Situação junto ao Hospital Júlio de Matos (muito apropriadamente...)
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 R. dos Fanqueiros - Os passeios desta rua são zona livre, e não só para as camionetas (como se pode ver em baixo, onde um casal de turistas pasma com a cena - decerto são recém-chegados...).
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Além dos carros, carrinhas, jipes e camionetas, os motociclos e as moto-4 também não foram esquecidos.
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No fundo, todo este acervo de imagens é pura perda de tempo, pois outras - muito mais eloquentes - estão visíveis no Google View (como esta, da Rua do Ouro)
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Esta tampa de uma caixa-de-visita da EPAL, rebentada por quem toda a gente sabe, esteve assim durante 3 semanas!
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Ambas as fotos foram tiradas junto aos n.ºs 250-252 da Av. Almirante Reis. A de cima "deu a volta ao mundo" (inclusive em concursos de fotografia) mas, só depois de aparecer na TV, é que foram ali metidos pilaretes. A de baixo é actual, para que as pessoas não se esqueçam de como os peões são acarinhados em Lisboa.
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Visite o Panteão Nacional sem problemas de estacionamento - repare-se como, também aqui, os pilaretes foram interrompidos (a bem do turismo, claro).
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Se vai a Alfama e não sabe onde estacionar, experimente a Calçada do Forte. Apesar de ser rua de trânsito proibido, pode fazê-lo como aqui se vê.
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A D. Rodrigo da Cunha apresenta várias opções, todas muito boas: pode-se estacionar nos lugares vagos e disponíveis para o efeito  (1ª foto), mas não se é obrigado a essa trabalheira...
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Estacionar à porta da Assembleia Municipal de Lisboa parece ser uma opção autorizada. A 1ª imagem mostra uma carro da Polícia Municipal e uma carrinha da CML (com 2 rodas em cima do passeio...), a 2ª mostra uma situação mista, e a de baixo mostra a situação ideal (só com carros particulares).
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Por trás e ao lado da Assembleia Municipal de Lisboa, fica o simpático jardim Fernando Pessa. A avaliar por estas duas carrinhas da CML, a respectiva zona pedonal também pode ser uma boa opção de estacionamento.
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Rua da Prata - Como muito bem sabe quem por lá passa (e acima já se mostrou), a zona da Baixa está cheia de lugares onde se pode deixar a carripana como aqui se vê. Destaque especial para a cena de baixo: funcionários da CML reparam o passeio, ao mesmo tempo que uma camioneta da mesma CML o destrói e impede a passagem de peões!
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Av. das Forças Armadas - Sendo esta artéria uma importante entrada e saída da capital, seria de prever que não fossem possíveis cenas destas. Pois não só elas são o pão nosso de cada dia (e cada hora...), com não faltam polícias e fiscais da EMEL a passar por aqui a todo o momento. E enquanto eles não actuam (alguma vez o farão?!), os locais são boas opções para estacionar o(a) carrinho(a)...
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Rua Morais Soares - também aqui se encontram bons locais para estacionar sem problemas. Aqui (entre a Praça do Chile e a Carlos Mardel) podem ver-se aos 3 e aos 4 carros de cada vez, e ainda sobra espaço!
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Av. Almirante Reis (Arroios - Anjos) - Houve um tempo em que a Polícia Municipal impedia situações destas, bloqueando e rebocando os carros de quem assim estacionava. Tanto quanto se tem visto ultimamente, tal já não sucede. É aproveitar, pois!
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Avenida de Paris - À porta de restaurantes, pastelarias, oficinas e stands de automóveis a impunidade é total. Assim, um bom truque pode ser estacionar o carro à mistura com os dos fregueses desses simpáticos estabelecimentos.
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 Todas as fotos foram tiradas de seguida, e mostram a EMEL a actuar na zona da Alameda - perto da Rua Actor Vale e na Carlos Mardel (primeiras duas fotos). Veja-se, porém (fotos seguintes), como não põe os pés na primeira dessas ruas - e não só junto às oficinas de automóveis. Como nos outros casos, deixar a carripana em 2ª fila ou em cima do passeio (ao pé desses estabelecimentos, como se fosse um freguês), é um expediente infalível para garantir um estacionamento gratuito e em total impunidade.